7 de mar. de 2012
Governo quer reduzir a contratação de funcionários em mais de 40% em 2013
O governo do Japão confirmou ontem que tentará reduzir a contratação de novos funcionários para o ano de 2013 em mais de 40% em relação aos níveis de 2009, informou a agência Kyodo. Este movimento pretende mostrar o compromisso com o corte de gastos públicos e disciplina fiscal, em um momento em que o primeiro-ministro, Yoshihiko Noda, busca a aprovação de um controvertido plano para aumentar impostos e reformar a administração.
A redução está em linha com o compromisso do Partido Democrático do Japão que chegou ao poder em 2009 e prometeu cortar os custos que os funcionários representam para os cofres do Estado em 20%.
Nesta linha, estabeleceu que no ano fiscal de 2011, que termina neste mês, o limite de contratações de novos funcionários seria de pouco mais de 5.000, frente aos 8.500 do ano de 2009, segundo dados da Kyodo.
Para o ano fiscal de 2012, no entanto, o limite de novos empregados subiu para mais de 6.300 afim de poder gerir o desafio da reconstrução depois do terremoto e tsunami que atingiu o nordeste do país há quase um ano.
No entanto, uma reunião ministerial sobre reforma administrativa confirmou que para o ano fiscal de 2013, o objetivo é para que as novas contratações sejam menos de 5.000, o que representa 40% a menos que em 2009.
O corte nos gastos públicos é um dos maiores desafios do Japão que possui a maior dívida pública do mundo industrializado, cerca do dobro de seu Produto Interno Bruto (PIB). A catástrofe de 11 de março de 2011, agravou as contas públicas da terceira economia mundial que neste ano se viu obrigada a aprovar quatro orçamentos extraordinários para a reconstrução.
Para organizar a situação dos fundos públicos, Noda iniciou uma reforma administrativa e fiscal, que a oposição rejeita, e que comtempla, entre outras coisas, aumentar o imposto sobre o consumo de 5% a 10% para 2015.
A lei também inclui a reforma do sistema de seguridade social para cobrir de uma das sociedades mais envelhecidas do mundo, e a revisão dos gastos públicos, que inclui junto a redução de contratações, uma baixa salarial dos funcionários redução de assentos no Parlamento.
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